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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Cá vamos, cantando e rindo...

Um jornal diário notícia que João Pereira Coutinho, administrador da SAG recebeu perto de meio milhão de euros de salário, em 2010 e adianta que 2,3 milhões de euros é o total pago aos administradores daquela empresa. Como é que a famosa Troika vai olhar para esta incongruência? Provavelmente nem se irá preocupar com isso. Já que é mais fácil sacar, por imposição legal, aos que ganham menos. Volta Maria da Fonte, precisamos duma Patuleia mas, desta vez, com sucesso.

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Neste momento o olhar do mundo (diz igualmente a empresa) está focado na família real britânica para ver o tal conto de fadas que é o casamento dum dos parasitas reais. Será que aquela ridícula família não consegue entender que todo aquele fausto é uma ignominiosa afronta à pobreza? Só o orçamento dos caricatos chapelinhos enfiados nos toutiços das madames dava para matar a fome a muita gente. Também faz falta aos ingleses que apareça outro Cromwell que ponha, de uma vez por todas, fim a esta realeza que não faz sentido nos dias de hoje e que não tem outra utilidade senão sobrecarregar o erário público do povo britânico.

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Os nossos sapientes economistas dizem que é preciso estimular a exportação. Estamos de acordo. E do mercado interno ninguém fala. Estimular a produção daquilo que consumimos e que na maioria dos casos importamos, fica para segundo ou terceiro plano se é que não é completamente votado ao ostracismo. A comidinha me(a)us senhores! Estamos a falar da comidinha cujo grosso da coluna vem lá de fora. E porquê? Porque aqueles que nos vendem o leite, a carne, o peixe, os cereais, etc. têm preços concorrenciais com a produção nacional. Não será difícil saber porquê. Os estímulos que os governos dão aos produtores dos países a quem compramos permitem que estes nos vendam mais barato. E por cá o que é que faz? Desestimula-se. Basta ver o caso dos produtores de leite muitos dos quais estão à beira da falência.

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